A Polícia Civil de São Paulo segue investigando a morte de Arnaldo José Nascimento, de 57 anos. O homem, que era agente da polícia civil, foi morto dentro da gráfica da qual era dono.
O crime aconteceu no último dia 6, em São Miguel Paulista. O suspeito de ter cometido o crime é um homem que costumava prestar serviços para a gráfica, que conhecia a vítima.
Para a polícia, de acordo com as investigações, Ronaldo da Silva foi contratado por Maria Francileide Nunes, de 55 anos, para matar o policial civil. Maria era esposa de Arnaldo e já havia sido presa.
Como aconteceu o crime:
No dia 6, Arnaldo foi surpreendido pela ação de dois criminosos. A vítima foi executada com quatro tiros contra a cabeça. Os dois criminosos conseguiram fugir logo depois do crime.
No entanto, um deles foi preso em flagrante enquanto tentava fugir. Douglas Cabral de Oliveira, de 39 anos, foi conduzido a delegacia e acabou confessando envolvimento no crime.
Douglas afirmou que foi chamado por Ronaldo para participar do crime. Ele afirma que acreditava que iria apenas roubar a vítima, mas se surpreendeu quando Ronaldo abriu fogo contra a vítima.
Com a confirmação da identidade do segundo suspeito, a polícia foi ate o endereço de Ronaldo e encontrou Maria Francileide no local. Os dois acabaram presos por envolvimento no crime.
Ainda segundo a polícia, Maria tentou reagir quando recebeu voz de prisão. A mulher mantinha a arma do marido na cintura e tentou alcança-la, mas foi imobilizada rapidamente pela polícia.
Os investigadores acreditam que Maria Francileide contratou Ronaldo para cometer o crime. Os dois estão presos, após a polícia solicitar uma ordem de prisão preventiva para os dois suspeitos.
“Há indícios suficientes de autoria que dá para imputá-la como a mandante do crime”, declarou o delegado Antônio José Pereira, da 7ª Delegacia Seccional.