Nesta última segunda-feira, dia 30 de junho, as autoridades da região de São Paulo, negaram os rumores de que uma testemunha-chave teria sido encontrada na investigação da morte do empresário Adalberto Amarilio dos Santos Júnior.
O caso continua cercado de mistérios e ainda não se sabe quem são os responsáveis pelo o ocorrido. O corpo dele foi encontrado em um buraco no Autódromo de Interlagos no começo do mês.
“Não temos nada ainda quanto à autoria, nem suspeitos. Não tem novos laudos. E também não localizamos testemunha ocular”, afirmou a VEJA o delegado Rogério Thomaz, um dos responsáveis pela investigação do caso e por trazer novas informações.
De acordo com as fontes da própria investigação, os boatos podem ter surgido após uma pessoa que estava no mesmo evento que o empresário ter procurado as autoridades nesta última sexta-feira, dia 27 de junho, com a intenção de prestar um depoimento formal.
Contudo, a conversa não trouxe novos elementos que conseguissem ajudar a elucidar o crime. Por enquanto, a verdadeira novidade é que foram apreendidos os celulares de alguns coordenadores de segurança que trabalhavam no autódromo.
Os aparelhos foram recolhidos nesta última quinta-feira, dia 26 de junho, para a perícia, e com isso, as autoridades esclarecem que, por enquanto, os seguranças não são considerados suspeitos, mas que isso pode mudar dependendo daquilo que será encontrado.
No momento, a investigação segue tratando o caso como homicídio e as autoridades já concluíram que a morte foi causada por asfixia e que o corpo do empresário foi colocado em um buraco após o falecimento, descartando que se tratou de uma queda acidental.
Outra possibilidade que foi descartada é a de roubo, já que os pertences de valor foram deixados com a vítima. No momento, a polícia acredita que mais de uma pessoa esteja envolvida no crime.