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Polícia revela detalhes que levaram a prisão dos autores do crime contra Raquel Cattani

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Imagens mostram o momento em que um dos suspeitos é preso.

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O assassinato da produtora rural Raquel Cattani, filha do deputado estadual Gilberto Cattani, trouxe à tona um crime complexo e planejado. Raquel, de 26 anos, foi encontrada morta no dia 19 de julho, com múltiplos ferimentos por arma branca, o crime brutal ocorreu em uma cidade do interior do estado do Mato Grosso.

A Polícia Civil de Mato Grosso desvendou o caso nesta quarta-feira, revelando uma tentativa de encobrir o homicídio como um latrocínio. No início, os investigadores encontraram a janela do quarto dos filhos da vítima arrombada e um televisor com marcas de pegadas do lado de fora da casa, levantando suspeitas de que a cena do crime havia sido forjada.

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Essas evidências direcionaram as investigações para o ex-marido de Raquel, Romero Xavier, conhecido por seu comportamento possessivo e por não aceitar o fim do relacionamento.

A polícia descobriu que Raquel havia relatado ameaças de morte feitas por Romero caso não reatasse o casamento. A investigação também envolveu Rodrigo Xavier, irmão de Romero, que tinha antecedentes criminais e um histórico de uso de entorpecentes.

Na casa de Rodrigo, a polícia encontrou vários objetos pertencentes à vítima, como um frasco de perfume, um aparelho de som e uma faca. Durante o interrogatório, Rodrigo confessou o crime, revelando que havia agido sob as ordens do irmão, com a intenção de despistar a polícia simulando um latrocínio.

Romero Xavier havia tentado criar um álibi para si, levando seus filhos para a cidade vizinha de Tapurah e visitando diversas boates na noite do crime. Ele chegou a almoçar com o ex-sogro e aparentou emoção diante dos familiares de Raquel, na tentativa de afastar qualquer suspeita sobre sua participação no crime.

No entanto, as investigações confirmaram que Romero foi o “autor intelectual” do homicídio, ajudando a esconder o irmão após o crime. Rodrigo, conhecendo a rotina da vítima, aguardou o momento certo para atacá-la em seu sítio, onde a esfaqueou até a morte.

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A arma do crime e outros pertences da vítima foram jogados em um rio próximo na tentativa de eliminar provas. O desfecho desse caso destaca a importância de investigações detalhadas e da coleta meticulosa de provas para desvendar crimes cuidadosamente planejados.

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Além disso, reflete sobre as consequências trágicas de relacionamentos abusivos e a necessidade de apoio e proteção às vítimas de violência doméstica. Infelizmente, no Brasil os casos de feminicídio são comuns.

Sobre o Autor

Fabiana Batista Stos

Jornalista digital, com mais de 10 anos de experiência em criação de conteúdo dos mais diversos assuntos. Amo escrever e me dedico ao meu trabalho com muito carinho e determinação.