O surgimento dos “influenciadores digitais” foi um fenômeno que aconteceu diante dos olhos de todo mundo. Embora muita gente acreditasse que as “webcelebridades” seria algo passageiro, a verdade é que os famosos da web continuam em alta.
No entanto, enquanto muita gente faz dinheiro com essa “influencia”, o mesmo fenômeno continua gerando alguns desafios para a segurança digital. Ao longo dos últimos anos, por exemplo, o surgimento das plataformas de aposta e jogos ilegais contaram muito com o impulsionamento de perfis de influenciadores.
Nesta semana, por exemplo, detalhes de uma investigação da Polícia Civil do Mato Grosso vieram a tona. A polícia apreendeu cerca de R$310 mil em notas falsas, em reais e dólares, que eram usados por influenciadores com objetivo de ostentar supostos lucros obtidos no “jogo do tigrinho”.
A investigação foi batizada de Operação 777 e resultou, até o momento, na prisão de seis influenciadores. Os seis são suspeitos de participar na divulgação de rifas fraudadas e jogos de azar ilegais, os chamados “Jogo do Tigrinho”.
Além das cédulas falsas, a polícia também encontrou cordões que simulavam ser feitos de ouro, mas eram apenas dourados. Os cordões, segundo análise, são feitos de metal semelhante a estanho e latão. O material, segundo a polícia, era usado para iludir seguidores.
Junto com as prisões dos seis influenciadores, a polícia também prendeu as mães de três deles, acusadas de envolvimento no esquema de lavagem de dinheiro. Um dos suspeitos conseguiu fugir. Até o momento, os suspeitos não tiveram os nomes divulgados.