A Polícia Civil do Rio de Janeiro investiga se Júlia Andrade Cathermol Pimenta teria envenenado o empresário Luiz Marcelo Antônio Ormond, com quem vivia um relacionamento amoroso.
Atualmente, Júlia é alvo de um mandado de prisão temporária e é considerada foragida pelas autoridades. A principal tese é de que Júlia teria usado um doce, conhecido como brigadeirão, para envenenar o namorado e depois teria dopado o empresário.
A polícia já tem em custódia a mulher apontada como cúmplice de Júlia, identificada como uma cigana chamada Suyane Breschak. A mulher é acusada de ajudar Julia a se desfazer de bens da vítima.
Desaparecimento e confirmação do óbito
Luiz foi visto pela última vez no dia 17, mas seu corpo só foi encontrado no dia 20 de maio. O corpo do empresário foi encontrado no apartamento em que morava com Julia, no Engenho Novo (RJ).
Segundo laudo do IML, Luíz foi morto entre três à seis dias antes de ser encontrado. A polícia acredita que Júlia dormiu com o corpo do namorado no apartamento por dois dias e depois fugiu, levando itens materiais.
Durante a investigação, a polícia localizou o carro do empresário em Cabo Frio e apurou que o veículo havia sido vendido por Júlia, por cerca de R$75 mil. O homem que dirigia o carro também estava com o celular e um computador da vítima; ele acabou preso por receptação.
Foi neste momento da investigação que a polícia chegou até a “cigana” Suyane. Em depoimento, ela afirmou que Júlia tinha uma dívida de R$600 mil com ela. Júlia ainda seria garota de programa e estaria namorando outro homem, além da vítima.