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Polícia Federal não trata atentado contra o STF como ação de um ‘lobo solitário’: ‘grupos extremistas’

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Diretor-geral da Polícia Federal se manifestou.

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O atentado da última quarta-feira em Brasília esta sendo investigado pela Polícia Federal. Em comunicado desta quinta, a PF contrariou a ideia de que o atentado foi uma ação executada por um “lobo solitário”.

A expressão foi usada pela governadora interina do Distrito Federal, Celina Leão (PP). Inicialmente, a governadora afirmou que os indícios eram de que o autor do ataque teria agido sozinho.

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No entanto, segundo a Polícia Federal, esta não é a tese principal investigada. Andrei Rodrigues, o diretor-geral da Polícia Federal, falou com a imprensa e ressaltou que as investigações ainda vão avançar.

“Eu tenho ressalvas com essa expressão ‘ lobo solitário ‘, porque, ainda que a ação visível seja individual, por trás dessa ação nunca há só uma pessoa, há sempre um grupo, ou ideia de um grupo, com extremismos e radicalismos que levam ao cometimento dos crimes”, disse.

O diretor-geral explicou que, embora a ação tenha sido de fato individual, ainda é necessário investigar se houve uma rede de conexões sobre o crime. Por conta disso, a avaliação de que a ação seria de um “lobo solitário” seria precipitada.

Rodrigues destacou ainda que a ação da última quarta não foi um “ato isolado” como defendeu, por exemplo, a Abin. O diretor-geral da PF ressalta que existem grupos extremistas que devem ser combatidos.

Um dos alvos da investigação, por exemplo, é entender se o autor do ataque recebeu apoio logístico ou financeiro para executar o atentado. As investigações devem prosseguir ao longo das próximas semanas.

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Sobre o Autor

Roberta R

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