Nesta quinta-feira (14/11), o diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Passos Rodrigues, falou sobre o atentado contra o prédio do Supremo Tribunal Federal. O crime aconteceu na última quarta e mobilizou autoridades de todas as ordens.
Em declaração à imprensa, Rodrigues negou que a PF esteja investigando a tese de “ato isolado” e explicou que a investigação vai apurar quais as conexões feitas pelo autor do atentado, para investigar se o criminoso teve apoio estratégico ou financeiro.
Dentre as informações reveladas pelo diretor, também foi confirmado que o STF sofreu mais ameaças após o atentado com explosivos. Segundo informações divulgadas pelo G1, uma das mensagens declarava guerra a Corte.
O texto, segundo o portal, falava em uma “luta contra o Supremo”, e trazia uma promessa de que “não haver descanso até que a Suprema Corte brasileira seja eliminada”. Na mensagem, ainda haviam fotos de dois livros religiosos ao lado de uma arma.
A ameaça chegou a alguns setores do Supremo Tribunal Federal, incluindo a ouvidoria, a presidência e a área de tecnologia da informação. A polícia federal assume as investigações sobre o atentado, conforme confirmado pelo diretor-geral da Polícia Federal.
“Esses eventos apontam que esses grupos extremistas estão ativos e precisam que nós atuemos de maneira enérgica. Não só a Polícia Federal, mas todo o sistema da Justiça Federal. Entendemos que o episódio de ontem não é um fato isolado, mas conectado com várias outras ações”, afirmou o diretor.