Novos detalhes revelados pela polícia nesta quinta-feira, dia 12 de junho, sobre a morte do empresário Adalberto Amarilio Junior trazem uma perspectiva mais clara sobre a cena do crime.
O funcionário de uma obra que encontrou o corpo no Autódromo de Interlagos inicialmente o confundiu com um boneco, devido à forma como estava na vala.
O trabalhador teria chamado um colega, dizendo “jogaram um boneco aqui”. A dupla só percebeu que se tratava de uma pessoa ao avistar a aliança de casamento na mão de Adalberto. O corpo estava em um buraco.
A perícia também apontou um detalhe crucial: apesar de estar sem calças, meias e tênis, os pés e a cueca branca da vítima estavam limpos, o que chamou bastante atenção por parte de quem está investigando o caso.
Para os investigadores, isso indica que ele não andou ou foi arrastado até o local, sugerindo que foi carregado ou teve as roupas retiradas já próximo à vala.
Atualmente, a Polícia Civil trabalha com duas linhas de investigação principais. A primeira é a de que Adalberto tenha sido morto com um golpe “mata-leão” durante um confronto com um segurança ao tentar pegar um atalho para o estacionamento.
A segunda hipótese é de que ele tenha sido vítima do golpe “boa noite, Cinderela” em seu próprio carro, teoria que ganha força com a mancha de sangue encontrada no banco de trás do veículo.
Para avançar na apuração, a polícia convocou novamente o amigo do empresário, Rafael, para prestar um novo depoimento. Algumas inconsistências foram encontradas e as autoridades querem esclarecer a situação.
O objetivo é esclarecer o que ele quis dizer ao descrever o estado de Adalberto como sendo de “euforia” e “nervosismo” após o consumo de álcool e maconha no evento, momentos antes de seu desaparecimento.