Um ex-sargento e policial militar reformado foi preso por suspeita de estupro contra a própria enteada, uma menina de 14 anos. O caso segue em segredo de Justiça e a identidade dos envolvidos é mantida em sigilo para preservação da vítima.
O caso vinha sendo investigado pela Polícia Civil e, no último domingo, foi cumprido mandado de prisão. O PM reformado, de 58 anos, foi preso e conduzido para unidade militar. A defesa nega os crimes.
A menina em 14 anos e teve a gravidez descoberta pela irmã mais velha, com quem passou as férias de fim de ano. A menina passou mal, na casa da irmã, e levantou suspeitas de gravidez.
Com vômitos, dor abdominal e tontura, a menina foi questionada pela irmã mais velha. Embora a menor tenha negado, a irmã comprou um teste de gravidez e o resultado foi positivo.
Questionada pela irmã, a menina contou que era abusada pelo ex-padrasto desde que tinha 8 anos. No hospital, reforçou a versão e afirmou que era violentada sempre que o homem “tinha oportunidade”.
A mãe da adolescente relatou ter morado com o homem por cerca de seis anos e ter se separado há cerca de sete meses. Também confirmou que tinha notado o atraso na menstruação da filha.
Em depoimento a polícia, o policial reformado admitiu ter mantido relação com a então enteada, mas alega que teve “consentimento”. A lei brasileira considera qualquer menor até 14 anos como vulnerável e, portanto, qualquer relação sexual configura estupro (artigo 217-A do Código Penal).