A Polícia Civil do Rio Grande do Sul encerrou inquérito contra casos de violação sanitária e indiciou a empresa Fugini, um funcionário e dois sócios, por crime contra a relação de consumo.
O caso chegou as autoridades depois que clientes denunciaram ter adquirido produtos, especificamente molho de tomate, com ovos de parasita e fungos. Os produtos haviam sido comprados em mercados do município de Viamão, no estado.
Após as denúncias, amostras de produtos lacrados foram coletados e submetidos à perícia. Os laudos confirmaram a presença de fragmentos de ovos de parasitas, confirmando denúncia de clientes, bolor, mofo e até bactérias.
A delegada a frente do caso, Jeiselaure de Souza, ressaltou ainda que o caso pode não ter tido sua real dimensão exposta, já que existe a chance de que outros clientes possam ter adquirido produtos contaminados e não ter percebido, ou denunciado.
Após a investigação, a polícia indiciou a empresa, um funcionário que era responsável pelo controle e dois sócios do grupo. Para a polícia, não existem dúvidas de que os alimentos eram impróprios para consumo humano. Veja a seguir o que diz a empresa.
A empresa, por sua vez, se defende e alega que “preconiza a legislação brasileira e as boas práticas de fabricação”. A empresa alega ainda que as amostras testadas foram retiradas de produtos já abertos.
“Conforme consta da embalagem, a empresa recomenda que, para manter sua qualidade, o produto deve ser mantido sob refrigeração e utilizado em até um dia, uma vez que não leva conservantes em sua receita“, alega.
Após denuncias contra a empresa, a Anvisa chegou a suspender a venda dos produtos comercializados pela marca em março deste ano.