A Polícia Civil de São Paulo encerrou o inquérito sobre a morte de Hamilton Olímpio Ribeiro Júnior, de 29 anos. O homem foi assassinado a tiros durante um show da cantora Lauana Prado, em Marília.
O autor dos disparos foi identificado como Moroni Siqueira Rosa, um policial militar que se envolveu em uma confusão no meio da plateia. Com o fim do inquérito, Moroni foi indiciado por homicídio doloso e qualificado.
Em depoimento à polícia, Moroni alegou ter agido em legítima defesa. O PM afirmou que não consumiu bebida alcoolica na ocasião e afirmou que Hamilton teria avançado contra ele, provocando sua defesa.
No entanto, a polícia civil interpretou os fatos de outra forma. Para os investigadores, o PM agiu por motivo torpe, não deu chance de defesa à vítima e também colocou a vida de terceiros em risco, por ter disparado em meio a um grupo de pessoas.
A vítima chegou a ser levada para o Hospital das Clínicas de Marília, mas não resistiu. Segundo as investigações da polícia, Moroni teria disparado cerca de seis vezes contra a vítima, que não teve chance de se defender.
Logo após efetuar os disparos, Moroni foi contido por seguranças, que conseguiram desarma-lo. Outras pessoas que estavam na plateia chegaram a agredir o PM, em reação aos disparos efetuados.
Moroni esta detido no presídio militar Romão Gomes. O inquérito agora segue ao Ministério Público, que pode acompanhar o entendimento da Polícia Civil e prestar denúncia contra o PM.
A defesa do PM, representada pelo advogado Felipe Braga, se manifestou. “A briga começou por atitudes inconvenientes do senhor Hamilton, que estava lá assistindo o show, como queda de cerveja, esbarrões, batendo o chapéu em crianças que estavam ali ao redor”, disse.
