A Polícia de São Paulo investiga um atentado a bombas realizado no Terminal Pinheiros, em São Paulo. O terminal de ônibus é um dos principais de São Paulo e registra a circulação de milhares de pessoas todos os dias.
Segundo a polícia militar, foram registrados dois artefatos de fabricação caseira. Um deles detonou sozinho, o segundo foi detonado pela própria polícia. De acordo com as informações, as bombas eram caseiras e de pequeno alcance.
Em nota, a SP Terminais Noroeste, que é responsável pela administração do local, houve uma “pequena explosão que, felizmente, não causou quaisquer danos e nem ferimentos às pessoas nas proximidades”.
Por volta das 6h20, a polícia militar foi acionada e deslocou uma equipe do Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate) para o local. Um agente do GATE foi responsável por se aproximar da bomba e realizar a explosão controlada do segundo artefato.
O 1º tenente do Gate Vitor Capelo Haddad explicou que, antes da explosão, foi usado um sistema de raio-x que é capaz de estimar o potencial de destruição que a bomba pode oferecer. Após análise, as autoridades prosseguiram com a explosão.
O raio-x também é capaz de ajudar na compreensão da estrutura da bomba, o que pode servir para as investigações e também como prova no inquérito. A polícia ainda realizou uma varredura no terminal, para garantir que não haviam mais ameaças, antes de liberar o trânsito de passageiros.
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No local onde as bombas foram encontradas, a polícia também encontrou uma bolsa com panfletos que serão analisados. O conteúdo dos panfletos ainda não foi confirmado pelas autoridades.
“A gente teve um indício claro, até pelas imagens vistas, é que são dois indivíduos, no mínimo, envolvidos, cada um estava com um artefato. São dois artefatos muito similares pelo que a gente pôde analisar”, afirmou o tenente Haddad ao G1.