A paixão pelo voo livre proporciona sensações indescritíveis, mas também esconde perigos que podem ser fatais. A dor de perder um ente querido em um acidente de asa-delta é avassaladora, pois o que deveria ser um momento de liberdade e adrenalina se transforma em uma tragédia irreversível.
Foi o que aconteceu com Ricardo Stecanella, de 52 anos, que morreu ao sofrer uma queda de aproximadamente 200 metros enquanto decolava de asa-delta na Serra da Rocinha, em Timbé do Sul, Santa Catarina.
O acidente ocorreu no domingo, dia 2 de março, quando Ricardo, experiente no esporte, iniciou seu voo da rampa localizada na serra. No entanto, poucos segundos após a decolagem, algo deu errado: sua asa-delta aparentemente se dobrou.
Com a estrutura do equipamento danificada o piloto acabou perdendo todo o controle e despencasse de uma altura impressionante. O impacto foi fatal. Vídeo que estava sendo gravado captou o momento exato que isto acontece:
Equipes de resgate foram acionadas imediatamente. O helicóptero do Serviço Aeropolicial de Resgate (SAER) chegou ao local para prestar socorro, mas, infelizmente, Ricardo já estava sem vida. O Corpo de Bombeiros precisou usar cabos de resgate em altura para retirar o corpo, que foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML).
A prefeitura de Timbé do Sul e a Secretaria de Turismo, Esporte e Cultura lamentaram a perda e prestaram solidariedade à família e aos amigos do piloto. Informações sobre o velório e a despedida ainda não foram divulgadas.
O caso reforça a necessidade de redobrar os cuidados na prática do voo livre, garantindo que todos os equipamentos estejam em perfeitas condições e que protocolos de segurança sejam seguidos à risca. Infelizmente, para Ricardo, a falha foi irreversível, deixando um alerta para os praticantes do esporte e uma saudade imensurável para aqueles que o conheciam.