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PF instaura inquérito para investigar crime de racismo em voo da Gol

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Caso ganhou repercussão após cobrança de figuras famosas.

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No último domingo (30/04), a Polícia Federal abriu inquérito para investigar as circunstâncias nas quais a estudante Samantha Vitena foi expulsa do voo 1575 da Gol Linhas Aéreas.

Segundo a empresa, Samantha teria sido retirada da aeronave porque se recusou a despachar sua mala de mão. A cena, no entanto, foi filmada e gerou críticas por parecer desproporcional a maneira como poderia ter sido administrada.

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Samantha tinha uma mochila e carregava seu laptop na bolsa, por isso teve receio de despachar a bolsa. Com ajuda de outros passageiros, ela tinha conseguido comportar a bolsa no bagageiro do avião, ainda assim foi acusada de oferecer risco de segurança ao voo.

Para retirar a passageira, o comandante da aeronave chegou a solicitar a presença da Polícia Federal, que é responsável pela segurança em aeroportos brasileiros. Agentes da PF retiraram a estudante.

Dado os fatores acerca do caso, a Superintendência Regional da Polícia Federal na Bahia determinou abertura do inquérito. As investigações devem permanecer em sigilo até serem completamente elucidadas.

A Gol se manifestou afirmando que “não tolera nenhuma atitude discriminatória” e declarou “lamentar imensamente a experiência da cliente no voo G3 1575”.

O caso ganhou bastante repercussão, especialmente depois que alguns famosos usaram suas redes sociais para questionar a empresa. Figuras como Manoel Soares e Gil do Vigor se manifestaram.

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Samantha também recebeu apoio da Fiocruz, onde atua como estudante e pesquisadora. O caso tem sido discutido pela suspeita de que a empresa tenha agido de forma racista.

Sobre o Autor

Roberta R

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