Esta semana ainda pode resultar em novos revezes contra o ex-presidente Jair Bolsonaro e aliados. Isto porque a Polícia Federal se aproxima de encerrar o inquérito que investiga tentativa de golpe de estado.
Existe uma expectativa de que a conclusão do inquérito seja feita ainda nesta quinta-feira (21/11), com o indiciamento de dezenas de pessoas. Dentre os nomes, além o do ex-presidente, também estão alguns militares.
Os generais Augusto Heleno e Braga Netto, o ex-diretor-geral da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), Alexandre Ramagem, também são nomes que devem ser citados na investigação e podem acabar indiciados.
Segundo apuração do Metrópoles, a lista deve ter cerca de 40 nomes, incluindo militares, figuras políticas e assessores do governo Bolsonaro. A investigação diz respeito aos eventos que tomaram o Brasil após as eleições de 2022, incluindo o 8 de janeiro do ano seguinte.
O relatório final da investigação, segundo apurou o portal, deve ter cerca de 700 páginas e será enviado diretamente ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que é o relator.
A investigação trabalha com dois crimes previstos na lei brasileira: abolição violenta do Estado Democrático de Direito e organização criminosa. A conclusão do inquérito deve trazer mais detalhes sobre as investigações.
Até o momento, nenhum dos nomes citados chegou a se manifestar sobre o assunto. Os indiciamentos são parte natural da conclusão de um inquérito que encontra indícios de crime. Depois, os indiciados podem ou não se tornarem réus.