Uma adolescente de 16 anos, identificada como Giovana Pereira Caetano de Almeida, que estava desaparecida desde dezembro de 2023, foi encontrada morta em um sítio localizado em Nova Granada, no interior de São Paulo.
A mãe da vítima, Patrícia Alessandra Pereira, de 39 anos de idade, fez um desabafo e lamentou o ocorrido, chamando atenção por suas palavras. “Perdi minha melhor amiga”, declarou.
Além disso, a mãe também disse que a filha já conhecia o empresário, e por isso, não acredita na versão dele que ela teria ido até a empresa dele para pedir um estágio.
Segundo informações das autoridades, o empresário Gleison Luiz Menegildo, proprietário do sítio, e o caseiro Cleber Danilo Partezani foram presos após admitirem que ocultaram o cadáver. No entanto, ambos foram liberados após o pagamento de fiança.
As investigações começaram após uma denúncia anônima indicar que um corpo havia sido enterrado na propriedade. Ao chegarem ao local, os policiais abordaram o caseiro, que confirmou a presença do corpo e levou os agentes até o local onde estava enterrado.
O empresário, residente em São José do Rio Preto, foi localizado em sua empresa. Inicialmente, ele negou qualquer envolvimento, mas posteriormente confessou ter participado da ocultação do corpo.
De acordo com Menegildo, Giovana foi até sua empresa para uma entrevista de estágio, e em determinado momento, ambos consumiram cocaína.
Ele e o caseiro alegaram que tiveram relações sexuais com a adolescente. Segundo a versão apresentada pelos suspeitos, Giovana teria sofrido um mal súbito enquanto estava sozinha em uma sala e, ao encontrá-la sem vida, decidiram ocultar o corpo.
Os dois homens colocaram o corpo em uma caminhonete e o levaram até o sítio para enterrá-lo. A defesa dos acusados nega que tenha havido relações sexuais e qualquer envolvimento na morte da jovem.
