O fato de ocupar uma posição de liderança religiosa não impede que alguém cometa atos brutais. No interior de São Paulo, um caso estarrecedor envolvendo um pastor evangélico chocou a pequena cidade de Dracena.
O homem, de 55 anos, é o principal suspeito do assassinato de sua própria esposa, cujo corpo foi encontrado enterrado na garagem da residência do casal. Segundo a Polícia Civil, vizinhos ouviram gritos de socorro vindos da casa e acionaram a polícia.
Ao chegar, os policiais encontraram o pastor tentando fugir do local, mas ele foi rapidamente contido. Inicialmente, o suspeito alegou que sua esposa havia sido encontrado por ele já estrangulada e que, em um ato desesperado, ele a enterrou em casa para evitar acusações.
No entanto, a investigação descartou essa versão, apontando para sinais de sufocamento ou esganadura, o que levou à prisão em flagrante por feminicídio e ocultação de cadáver. O corpo da vítima foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) para exames que confirmem a causa da morte.
A justificativa do pastor de que não queria ser culpado pelo falecimento da esposa não convenceu os investigadores, que agora buscam provas conclusivas para elucidar o crime. Esse trágico episódio levanta importantes questões sobre a violência doméstica e mostra que, independentemente de cargos ou títulos, a brutalidade pode vir de qualquer pessoa.
O pastor está à disposição da justiça e deve passar por audiência de custódia neste domingo, dia 15 de setembro enquanto as investigações continuam.