A Polícia Federal concluiu hoje (21/11) o inquérito sobre a tentativa de golpe de Estado e abolição violenta do Estado Democrático de Direito, que tinha como alvo uma série de pessoas suspeitas de integrar um esquema para impedir a posse de Lula como presidente, após as eleições de 2022.
Dentre os nomes dos indiciados, destacam-se os nomes do ex-presidente Jair Bolsonaro, além do general Braga Netto, que foi ministro da Casa Civil e da Defesa durante o governo Bolsonaro; o general Augusto Heleno, que foi ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), durante o governo Bolsonaro; o policial federal Alexandre Ramagem, que foi diretor da Agência Brasileira de Informações (Abin), durante o governo Bolsonaro; além de Valdemar da Costa Neto, que é presidente do Partido Liberal, que é a legenda de Bolsonaro.
As investigações tiveram início em 2023, após abertura de inquérito. Os nomes citados vão responder por organização criminosa, golpe de Estado e abolição violenta do Estado democrático de Direito.
Nesta semana, a Polícia Federal já tinha confirmado que houveram planos de execução contra o presidente Lula, seu vice Geraldo Alckmin, e o ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes.
Segundo o relatório das investigações, conforme apurou a CNN, a polícia federal concluiu que Jair Bolsonaro tinha “pleno conhecimento” dos planos de assassinato contra Lula. Bolsonaro, segundo a Polícia Federal, desejava se manter no poder e evitar que Lula assumisse o caro, mesmo após decisão das urnas.