Robert Francis Prevost, foi eleito o novo papa e escolheu o nome de Leão XIV. Contudo, ele enfrenta acusações históricas e polêmicas que estão relacionadas ao manejo de casos de abuso sexual durante sua trajetória.
Essas controvérias envolvem tanto sua atuação no Peru quanto nos Estados Unidos, o que gerou críticas por parte das vítimas e ativistas. As acusações foram feitas por três freiras peruanas.
As feiras afirmaram que foram abusadas sexualmente por dois padres na Diocese de Chiclayo, onde Prevost foi bispo entre 2015 e 2023. Elas acusaram o então bispo de conduzir mal a investigação e permitir que um dos padres continuasse celebrando missas.
A denúncias referia-se a eventos ocorridos antes de Prevost assumir o cargo, mas as vítimas alegaram que houve negligência em sua resposta. A Diocese negou qualquer encobrimento, afirmando que o novo Papa orientou as vítimas a registrar queixa na polícia.
Nos Estados Unidos, ele enfrentou um escândalo nos anos 1990, ao permitir que o padre James Ray, acusado de abusar de crianças, residisse em um priorado próximo a uma escola católica sem alertar a instituição.
Apoiadores de Prevost dizem que ele foi alvo de uma campaha organizada por membros de um movimento católico peruano desmantelado pelo Papa Francisco.
Organizações como a Rede de Sobreviventes de Abusos por Padres classificou sua eleição como chocante e destacaram que o religioso conta com um histórico controverso.
Críticas de Sobreviventes: Organizações como a Rede de Sobreviventes de Abusos por Padres (SNAP) classificaram sua eleição como “chocante”, destacando seu histórico controverso
Leão XIV, embora bastante elogiado por seu trabalho com migrantes e pobres no Peru, tem um legado marcado por questionamentos sobre sua capacidade de transparência. Agora, ele terá que enfrentar diversos desafios durante o seu papado.