O Papa Francisco, fez sua primeira aparição pública no último domingo (23) após quase 40 dias internado, acenou para os fiéis da sacada de uma janela. Ele foi internado e recebeu três tipos de diagnósticos: infecção polimicrobiana., pneumonia dupla e bronquite.
Além disso, o líder religioso também sofreu consequências graves de uma aspiração ocorrida após vômito. Com isso, foi necessário que a equipe médica fizesse uma intervenção mais invasiva de ventilação mecânica. Durante esses 40 dias, ele foi motivo de uma forte corrente de oração.
Para os que levaram a recuperação do Papa como um milagre, é possível que realmente seja associado como uma graça divina. Ao Corriere Della Serra, o médico responsável pela equipe que o cuidava revelou que as pioras significativas quase levaram a vida do Papa.
Sergio Alfieri diz que os profissionais estavam muito comovidos com a situação clínica do idoso e se emocionavam em meio aos cuidados temendo com o pior que chegou a ser cogitado por eles como uma possibilidade de deixa-lo partir.
“Havia um risco real de que ele não sobrevivesse. Tivemos que escolher entre parar e deixá-lo ir, ou forçá-lo e tentar todos os medicamentos e terapias possíveis, correndo o risco muito alto de danificar outros órgãos“, disse Sergio.
O próprio profissional da saúde admite que o caso do símbolo religioso pode ser considerado um milagre após diagnóstico de broncoaspiração. “Posso dizer que duas vezes a situação foi perdida e então aconteceu como um milagre“, afirmou Sergio.
Segundo Sergio, o Papa se manteve ciente de tudo o que acontecia com sua saúde e afirmava que estava vivo. Com extremo sentimento de otimismo ainda deixou uma mensagem que toda a equipe valorizasse a vida e o bom humor.