O pai de uma adolescente que teve o seu corpo coberto de larvas até a morte, teria mandado a filha parar de gritar antes dela falecer.
De acordo com informações fornecidas pelas autoridades, a menina vivia em um ambiente completamente inóspito, sendo inapropriado até mesmo para animais. Ela tinha que urinar em tapetes de cachorro.
A menina morreu em meados de 2020 e o caso foi analisado pelo juiz, Martin Alexander Griffiths. E durante a sentença, o juiz alegou que o pai, identificado pelo nome de Alun Titford, de 45 anos, ignorava o cheiro e a sujeira que estavam presentes no quarto de sua filha, Kaylea Titford.
Ela tinha apenas 16 anos de idade quando morreu e dependia completamente de seus pais para sobreviver por conta de ter nascido com um problema na coluna.
“A reação do pai dela aos gritos foi enviar uma mensagem dizendo para ela parar duas vezes. Ele não foi ver o que era nem deu nenhum tipo de ajuda de que ela precisava. Ela foi deixada para morrer sozinha”, contou o juiz, ao falar sobre o assunto.
Diversas mensagens no celular da adolescente que provam o abandono por parte dos pais foram encontradas.
A mãe dela, Sarah Llyod Jones, de 40 anos, também ignorava qualquer pedido de ajuda.
Ela até mesmo chegou a debochar quando sua filha disse que pequenos insetos estavam pousando nela, dizendo que eles gostavam dela.
Os dois foram condenados pela morte da adolescente.
