No momento, os familiares de Juliana Marins se encontram divididos entre Brasil e Indonésia, e com o recebimento de uma notícia através da imprensa, eles manifestaram profunda indignação com a falha de comunicação por parte do país asiático.
A família da jovem afirma que não recebeu qualquer comunicado oficial sobre os resultados da autópsia antes de o médico legista responsável realizar uma coletiva de imprensa para divulgar os detalhes.
Mariana Marins, a irmã de Juliana, buscou expressar o seu descontentamento com a maneira como a família foi informada sobre a conclusão do exame, através de um desabafo concedido ao jornal ‘O Globo’.
“Tomei conhecimento de todos os detalhes através da imprensa. Não houve, em momento algum, a compaixão ou o respeito de nos contatarem primeiro. Soubemos dos detalhes tardiamente, pois o legista, em nossa visão, quis seus 15 minutos de fama”, declarou.
Além disso, ela informou que seu pai, Manoel Marins, que no momento se encontra em Bali, também soube do laudo apenas pela mídia e segue aguardando o contato de um agente oficial.
Além da forma como as informações chegaram aos familiares, a família está acumulando incertezas sobre o momento exato do falecimento da jovem. Mariana está contestando a cronologia sugerida pelo legista.
Para ela, há provas de que Juliana permaneceu viva por um período muito maior do que foi apontado pelo médico, que chegou a declarar que a jovem morreu 20 minutos depois de ter sofrido com a queda.
Contudo, gravações feitas por turistas, mostraram Juliana viva e pedindo por socorro ao menos três horas após ter acontecido o primeiro tombo. As imagens foram capturadas por um drone e enviada aos parentes de Juliana.
De acordo com o legista, a causa da morte da jovem teria sido por conta de uma hemorragia, causada pela queda. O caso continua chamando atenção do Brasil.
