Algumas atitudes no trânsito, especialmente quando partem de autoridades responsáveis pela segurança, podem gerar consequências graves e discussões acaloradas. Quando um agente de trânsito extrapola os limites da prudência ao tentar conter uma infração, os desdobramentos podem ser imprevisíveis.
E, por vezes, dolorosos para quem nada tinha a ver com a situação. Foi o que ocorreu em Itajaí (SC), na manhã desta terça, dia 15 de abril, quando uma tentativa de parar uma motocicleta resultou em um atropelamento envolvendo um pai e seu filho pequeno, em frente à escola João Paulo II.
Segundo as informações iniciais, o motociclista ignorou a ordem de parada feita por um agente de trânsito, supostamente por estar com o escapamento da moto irregular. Em uma ação extremamente polêmica, o agente tentou impedir a passagem do condutor usando o próprio corpo mais precisamente, desferindo um chute em direção à moto.
O impacto fez o motociclista perder o controle do veículo, que acabou atingindo um homem que levava o filho para a escola. O pai e o agente ficaram feridos e foram levados à Unidade de Pronto Atendimento do bairro Cordeiros.
A criança, felizmente, não teve ferimentos graves. No entanto, a situação poderia ter sido muito pior, e a imagem do acidente espalhou-se rapidamente nas redes sociais, gerando uma verdadeira onda de comentários divididos. Veja o vídeo:
https://www.instagram.com/reel/DIeCeJ-uRYP/
Alguns internautas saíram em defesa do agente, afirmando que a tentativa de abordagem visava proteger outras crianças que poderiam estar na área. Outros criticaram veementemente a ação, alegando que foi uma manobra imprudente e irresponsável que acabou colocando terceiros em risco.
Agora, o caso será investigado pelas autoridades. A Polícia Militar e a Guarda Municipal já estão em posse das imagens de segurança da região, que devem ajudar a esclarecer a sequência dos fatos.
Esse episódio reforça a necessidade de preparo, equilíbrio emocional e protocolos rígidos de conduta para agentes de trânsito. Afinal, o zelo pela ordem pública não pode jamais colocar vidas inocentes em risco.