Atividades como a caça, especialmente em áreas de mata fechada e com baixa visibilidade, carregam riscos significativos que podem resultar em acidentes fatais. A falta de preparo, o ambiente desafiador e a utilização de armas de fogo tornam essas práticas potencialmente perigosas, como evidenciado por um caso trágico em Divinópolis do Tocantins.
Na noite do último sábado, dia 18 de janeiro, uma fatalidade abalou a comunidade local, quando um homem de 63 anos matou acidentalmente seu próprio filho, de 32 anos, ao confundi-lo com um animal silvestre durante uma caçada.
De acordo com a Polícia Militar, o acidente ocorreu por volta das 23h, em uma área de mata próxima a uma fazenda. O pai relatou que, ao ouvir um barulho, disparou acreditando estar mirando em um animal. Este tipo de atividade é arriscada e demanda várias medidas de segurança.
No entanto, o disparo atingiu fatalmente seu filho. A pouca visibilidade no local, agravada pela escuridão da noite, foi apontada como um dos fatores que contribuíram para o engano. Em estado de choque, o homem não conseguiu fornecer detalhes sobre a localização da arma utilizada no incidente.
Após o ocorrido, o pai se apresentou voluntariamente à 9ª Central de Atendimento da Polícia Civil de Paraíso do Tocantins, onde foi autuado em flagrante pelo crime de homicídio culposo, caracterizado pela ausência de intenção de matar.
O corpo da vítima foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) de Palmas para necropsia e posteriormente liberado para velório e sepultamento. O caso segue sob investigação pela 55ª Delegacia de Polícia Civil de Divinópolis, enquanto a comunidade local lamenta profundamente a perda.
A tragédia serve como um alerta sobre os perigos envolvidos em práticas como a caça, especialmente quando realizadas sem os devidos cuidados e em condições adversas.
