O incidente envolvendo o relato do padre Fábio de Melo sobre um suposto atendimento grosseiro em uma cafeteria de Joinville, Santa Catarina, está escalando para a esfera judicial.
O gerente que foi demitido após o episódio, Jair José Aguiar, iniciou uma ação cível contra o religioso. A defesa de Jair está sendo conduzida pelo Sindicato dos Trabalhadores da região.
O sindicato também deu entrada em um processo trabalhista contra a empresa responsável pelo estabelecimento, buscando por respostas sobre o que teria acontecido.
A controvérsia teve início em 10 de maio, quando o padre Fábio de Melo publicou uma sequência de stories em suas redes sociais, alegando ter sido tratado com rispidez durante uma visita à cafeteria.
Pouco tempo depois, o gerente Jair José Aguiar, que trabalhava no local, foi desligado da empresa. Ele, no entanto, sustenta que nunca sequer conversou com o padre.
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“Me sinto destruído por dentro”, desabafou Jair em entrevista ao programa “Tá na Hora SC”, na quinta-feira, dia 29 de maio. O ex-gerente relatou como sua vida foi drasticamente alterada desde que foi apontado como o culpado pelo episódio.
Segundo os advogados Eduardo Tocilo e Tatiana, que representam o sindicato, a ação contra o influenciador já foi protocolada na Justiça. Além disso, uma ação trabalhista também foi movida contra a empresa.
De acordo com os advogados, a companhia teria tentado se proteger da repercussão negativa do vídeo, transferindo toda a culpabilidade para o empregado. Agora, o ex-gerente busca por indenizações pelo impacto causado em sua vida.
No momento, o caso continua a gerar uma grande repercussão e levanta questões importantes sobre quais são as responsabilidades das figuras públicas e como se deve lidar com gestões de crises quando episódios semelhantes acontecem em empresas.