Carlos de Paula, um homem de 46 anos, notou que o seu couro cabeludo estava descamando. Com isso, ele passou a utilizar shampoos anticaspa. Porém, ele jamais iria imaginar que aquilo era o primeiro sinal de uma doença que quase o matou.
Na crise mais grave que teve, Carlos precisou ficar mais de quarenta dias na UTI (Unidade de Tratamento Intensivo) e a possibilidade de morte era considerada pelos profissionais da saúde.
“Os médicos e eu admitimos a possibilidade de morte. A doença comprometeu 100% da minha pele naquela época”, disse ele, na ocasião. A doença que Carlos tem é comum entre milhões de brasileiros e se chama Psoríase.
Contudo, no caso do consultor jurídico, ele foi diagnosticado com PPG (Psoríase Pustulosa Generalizada). Nestes casos, a doença forma pequenas bolhas no corpo que causam vermelhidão e se espalham. Elas causam intensa dor e coceira.
“Sempre comparo a PPG a um vulcão em erupção, pelas bolhas que se formam, mas a dor que ela provoca acho que é mais parecida com a de ouriços espetando a sua pele inteira”, descreveu ele, sobre os sintomas que costuma sentir.
Se trata de uma doença crônica, que causa intensa dor e que não pode ser curada. Porém, ela não é contagiosa. O tratamento se baseia no controle dos sintomas e gatilhos que podem desencadear as crises.
Agora, Carlos busca conscientizar as pessoas sobre a importância de buscar um tratamento e de saber mais sobre essa doença que costuma afetar milhões de brasileiros.
A Psoríase é um problema que afeta muitas pessoas, mas o caso de Carlos alerta sobre os riscos de um diagnóstico equivocado. A doença pode ter tipos graves, embora sua versão mais leve seja a mais comum.