O desaparecimento de Valter Agostinho de Faria Junior, de 62 anos, e Araceli Cristina Zanella, de 46 anos, completa 15 dias nesta terça-feira (26), trazendo angústia para familiares e amigos.
O casal foi visto pela última vez em 11 de novembro e, desde então, o caso permanece envolto em mistério. A Polícia Civil de Santa Catarina conduz as investigações sob sigilo, com a Delegacia de Roubos e Antissequestro da Diretoria Estadual de Investigações Criminais (DEIC) à frente do trabalho.
De acordo com o delegado Anselmo Cruz, as apurações são complexas e nenhuma informação pode ser divulgada no momento, visando não comprometer as estratégias investigativas. Entre as medidas adotadas, estão o rastreamento de dispositivos móveis e a análise de imagens de câmeras de segurança.
O casal, que morava no Centro de Biguaçu, havia encerrado as atividades de um comércio e se preparava para se mudar para a Praia do Antenor, em Governador Celso Ramos, mudança que também incluiu alterações significativas na rotina deles, conforme apontaram familiares.
Walterson de Faria, filho de Valter, tem mantido contato constante com as autoridades na tentativa de obter atualizações sobre o caso. Ele também utiliza redes sociais para divulgar apelos e informações, pedindo que especulações ou notícias falsas sejam evitadas.
A prima de Araceli, Marines Castelli, destacou o esforço da família em manter a esperança e a fé, além de reforçar pedidos por informações que possam auxiliar na solução do mistério.
Enquanto as autoridades trabalham para desvendar o paradeiro do casal, o caso levanta questionamentos sobre segurança e reforça a importância de colaborações precisas e confiáveis da população.
A espera por respostas continua, com familiares confiantes de que a verdade virá à tona e trará o esclarecimento necessário para este enigmático desaparecimento.
