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Onça-pintada que teria matado caseiro no Pantanal foi capturada

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Vale ressaltar que ataques de onças a humanos é raro.

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Regiões como o Pantanal, conhecidas por sua rica biodiversidade, frequentemente se tornam palco de conflitos entre seres humanos e animais silvestres. A convivência próxima entre comunidades e predadores naturais, como a onça-pintada, impõe desafios para a conservação da fauna e a segurança das pessoas.

Embora sejam símbolo da fauna brasileira e espécies-chave na manutenção do equilíbrio ecológico, esses grandes felinos podem representar ameaça quando invadem áreas habitadas.

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Foi nesse contexto que, nesta quinta-feira, equipes da Polícia Militar Ambiental do Mato Grosso do Sul capturaram uma onça-pintada macho que circulava nas proximidades de um pesqueiro em Aquidauana, local onde um homem de 60 anos, identificado como Jorge Avalo, foi fatalmente atacado no início da semana.

O animal foi transferido para o Centro de Reabilitação de Animais Silvestres (Cras), em Campo Grande, onde será submetido a uma série de exames para verificar se está envolvido diretamente no ataque.

A operação de busca foi uma resposta imediata das autoridades estaduais, com o empenho de dez policiais e apoio técnico de um especialista da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul.

O grupo montou mais de dez armadilhas ao redor da área do ataque para capturar o felino sem causar danos ao animal ou à equipe envolvida. O trabalho foi conduzido com cuidado, respeitando os protocolos de manejo de fauna silvestre.

Para assistir ao vídeo CLIQUE AQUI!

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O animal capturado pesa 94 quilos e, por razões de segurança e controle sanitário, o Cras foi temporariamente fechado para visitantes. A medida visa garantir que os exames sejam realizados sem interferências, além de proteger tanto o público quanto o próprio felino.

Esse caso evidencia a importância de estratégias eficazes de manejo e proteção da fauna, especialmente em áreas de transição entre ambientes naturais e espaços utilizados por humanos.

O episódio também reforça a necessidade de educação ambiental nas comunidades próximas a habitats de grandes predadores, como forma de prevenir novos incidentes e promover a convivência harmoniosa entre homem e natureza.

Sobre o Autor

Fabiana Batista Stos

Jornalista digital, com mais de 10 anos de experiência em criação de conteúdo dos mais diversos assuntos. Amo escrever e me dedico ao meu trabalho com muito carinho e determinação.