O alistamento feminino nas Forças Armadas brasileiras será oficialmente permitido a partir de 2025, marcando um passo significativo para a inclusão de mulheres na Marinha, Exército e Aeronáutica.
Diferentemente do alistamento masculino, obrigatório aos 18 anos, o feminino será voluntário, oferecendo 1,5 mil vagas distribuídas entre 28 municípios em 13 estados e no Distrito Federal. A iniciativa é parte de um movimento para ampliar a participação feminina no setor militar.
Para participar, as interessadas devem ter, no mínimo, 18 anos completos em 2025 e residir em uma das cidades incluídas no Plano Geral de Convocação. As vagas estão divididas entre 1.010 para o Exército, 155 para a Marinha e 300 para a Aeronáutica.
O alistamento pode ser feito online ou em uma Junta de Serviço Militar, e o processo seletivo incluirá entrevista, inspeção de saúde e testes físicos. A incorporação está prevista para 2026, com início entre os meses de março e agosto, e o período inicial de serviço será de 12 meses, podendo ser estendido até oito anos.
Durante o serviço, as mulheres terão os mesmos direitos que os homens, como remuneração, benefícios como auxílio-alimentação, licença-maternidade e contagem de tempo para aposentadoria.
Além disso, participarão de programas como o Projeto Soldado Cidadão, que oferece capacitação profissional em diversas áreas. O treinamento físico e a rotina de trabalho serão equivalentes aos dos homens, garantindo igualdade de tratamento e oportunidades dentro das Forças Armadas.
A iniciativa representa um avanço na promoção da igualdade de gênero no meio militar, proporcionando oportunidades de formação e carreira para as mulheres. Ao mesmo tempo, levanta debates sobre os desafios e adaptações necessárias para garantir a integração plena e eficaz das participantes nesse ambiente predominantemente masculino.