Um crime brutal abalou a comunidade de Rio das Pedras, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, nesta quarta-feira (11). Uma adolescente de 16 anos foi morta a tiros na localidade do Areal, em circunstâncias que chocaram familiares e moradores.
A tragédia trouxe à tona questões sobre violência contra mulheres e a atuação de grupos criminosos na região. Raquel Portugal de Azevedo Silva, jovem mãe de uma criança de um ano, foi atacada dentro de sua própria casa enquanto dormia.
Segundo relatos, o suspeito, conhecido como “Coruja”, teria ligação com a milícia local e um histórico de envolvimento com a vítima. Testemunhas afirmam que, horas antes do crime, o homem tentou abordar Raquel com a intenção de ficar com ela, mas foi rejeitado.
“Ele conseguiu o instagram dela, e começou a conversar com ela. Ele dizia para ela que ela era dele, e que ia falar pra todo mundo que ela era dele”, contou Evelyn Portugal, irmã da vítima.
Após deixar o local inicialmente, ele voltou armado, invadiu a casa da adolescente e atirou contra ela. A vítima foi socorrida por familiares e levada para uma unidade hospitalar mais próxima, onde passou por cirurgia.
Apesar dos esforços médicos, Raquel não resistiu aos ferimentos. A mãe da jovem relatou que o agressor havia assediado Raquel dois dias antes do crime e, após ser rejeitado, descobriu onde ela morava, planejando o ataque.
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O caso está sendo investigado pela Delegacia de Homicídios da Capital (DHC), mas até o momento não há informações sobre a captura do suspeito. No Instituto Médico Legal, familiares se reuniram para liberar o corpo da adolescente, que havia completado 16 anos no último sábado (7).
Essa tragédia expõe a vulnerabilidade de muitas jovens em contextos de violência urbana e opressão. Casos como o de Raquel reforçam a necessidade de ações efetivas para proteger mulheres e crianças, além de combater a influência de organizações criminosas que perpetuam o medo e a impunidade.