De forma recente, foram divulgados os áudios enviados pela adolescente Ana Luiza de Oliveira Neves a um grupo de amigos, momentos antes dela morrer por envenenamento.
Na mensagem, a jovem brinca sobre a possibilidade de o doce anônimo que recebeu em sua casa estar envenenado. “Gente, o que não mata, engorda. Se eu morrer, morreu. ‘Vapo’. Eu estou comendo. Se eu morrer envenenada, vocês já sabem”, declarou.
Em outros áudios, ela também demonstrou frustração por não saber quem era pessoa que enviou o presente, declarando que queria saber quem foi e que estava com raiva. Confira os áudios enviados abaixo:
Tragédia em Itapecerica da Serra-SP 🚨Ana Luiza de Oliveira Neves, a adolescente de 17 anos que morreu após passar mal com um bolo enviado de forma anônima, enviou áudio para amigos querendo saber quem havia enviado o bolo. #itapecerica #itapecericadaserra pic.twitter.com/fk9EGBVvLh
— Victor Hannover (@VictorHann7310) June 3, 2025
Na ocasião, Ana também lê o bilhete que foi deixado junto com o doce, que diz que ela era a menina mais doce e com a personalidade mais incrível conhecida. Finalizando, a jovem declara que queria agradecer pelo presente.
Pouco antes de começar a passar mal, Ana Luiza enviou um áudio para amigas contente pelo bolo que havia recebido, demonstrando surpresa e felicidade com o gesto, sem desconfiar do perigo que continha. Ela queria saber quem havia enviado o bolo para agradecer. pic.twitter.com/PwCXIzTdXW
— Arquivo Vermelho (@ArquivoVermelho) June 3, 2025
O caso aconteceu na região de Itapecerica da Serra, no interior de São Paulo, com o doce sendo entregue na casa da vítima por volta das 17h de sábado, no dia 31 de maio.
Ana Luiza comeu o bolo por volta das 18h e começou a passar mal cerca de cinquenta minutos depois. Após ter sido levada para um hospital particular, foi diagnosticada com intoxicação alimentar e recebeu alta.
Momentos depois, seu quadro de saúde piorou de forma drástica, com a jovem sendo levada a um pronto-socorro e já chegando sem os seus sinais vitais no local.
A jovem sofreu uma parada cardiorrespiratória de aproximadamente vinte minutos, apresentando os mais diversos sintomas, como cianose, hipotermia e ausência dos batimentos cardíacos.
Uma adolescente de 17 anos está apreendida como a principal suspeita de ter enviado o doce envenenado. Ela prestou depoimento e disse que a motivação teria sido um susto.