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O que não foi contado sobre a morte precoce da atriz Millena Brandão que intrigou e comoveu o país

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A polícia registrou o caso como morte suspeita.

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O sistema público de saúde em grandes centros urbanos como São Paulo enfrenta desafios significativos, especialmente quando se trata de diagnósticos rápidos e precisos em situações de emergência.

A recente morte cerebral da jovem atriz Millena Brandão, ocorrida em abril de 2025, traz à tona a urgência de repensar a eficiência do atendimento prestado em unidades básicas de saúde e hospitais da rede pública.

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A história, marcada por uma sequência de agravamentos clínicos e decisões críticas, provocou questionamentos sobre a capacidade de resposta em casos graves e a integração entre os níveis de atendimento.

Millena procurou a UPA Dona Maria Antonieta, no bairro do Grajaú, zona sul da capital paulista, após apresentar fortes dores de cabeça. Um teste inicial para dengue deu resultado negativo, mas os sintomas persistiram e se agravaram rapidamente.

Diante do quadro clínico em deterioração, a equipe da UPA solicitou a transferência para o Hospital Geral do Grajaú. Ao chegar na unidade hospitalar, Millena já apresentava sinais de comprometimento neurológico grave.

Apesar dos esforços médicos, o estado de saúde da jovem se agravou ainda mais, levando a paradas cardíacas e, posteriormente, à constatação de morte cerebral.

Diante da gravidade do ocorrido, a Secretaria Municipal de Saúde anunciou a abertura de uma sindicância para apurar a conduta dos profissionais envolvidos no atendimento inicial.

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Já a Secretaria Estadual de Saúde informou que, embora a transferência da paciente para o Hospital das Clínicas tenha sido considerada, seu quadro clínico instável impediu a remoção segura. A direção do Hospital Geral do Grajaú informou estar à disposição para prestar esclarecimentos à família, mantendo o compromisso com o acolhimento dos parentes e a transparência nos procedimentos.

A ausência de uma causa oficial da morte até o momento e a indefinição quanto à realização de autópsia geram mais incertezas sobre os fatores que levaram à tragédia. O corpo da jovem foi liberado pelo Instituto Médico Legal, e a família aguarda respostas que ajudem a compreender o que de fato ocorreu.

Esse episódio também levanta dúvidas sobre a eficácia do Sistema Informatizado de Regulação do Estado de São Paulo (Siresp), responsável por organizar a transferência de pacientes entre unidades hospitalares.

Diante de um cenário em que cada minuto pode ser decisivo para salvar vidas, o caso de Millena reforça a necessidade de revisão de protocolos, maior capacitação das equipes e modernização dos sistemas de triagem e regulação.

Investigações completas e posturas transparentes por parte das autoridades são essenciais não apenas para esclarecer o ocorrido, mas também para evitar que outros casos semelhantes se repitam.

Sobre o Autor

Fabiana Batista Stos

Jornalista digital, com mais de 10 anos de experiência em criação de conteúdo dos mais diversos assuntos. Amo escrever e me dedico ao meu trabalho com muito carinho e determinação.