Em meados de 2010, ocorreu o desaparecimento de Paulette Gebara Farah, uma menina de apenas 4 anos de idade que convivia com uma deficiência. O caso atraiu imensa cobertura da mídia por conta da comoção que foi gerada.
Paulette desapareceu misteriosamente de seu quarto, logo após ter retornado de uma viagem com a sua família. Como a criança era incapaz de andar sozinha, o seu desaparecimento levantou suspeitas de um possível crime.
A família, composta pelos pais da menina, Mauricio Gebara e Lisette Farah, além da irmã mais velha de Paulette e duas babás, logo se envolveram nas investigações. Os pais foram colocados em prisão domiciliar, enquanto as investigações aconteciam.
A principal hipótese era que a menina tenha sido vítima se sequestro ou assassinato. Nove dias depois e com toda a comoção gerada, a criança foi encontrada morta em sua própria camada, entre o estrado e o colchão e estando enrolada em um lençol. O caso aconteceu no México.
O legista concluiu que a menina teria morrido sufocada de forma acidente, possivelmente não tendo conseguido se soltar por conta de suas limitações físicas. Além disso, não havia indícios de que o corpo tivesse sido movido.
O caso gerou grande polêmica, especialmente após a separação dos pais, que começaram a trocar acusações. Mauricio chegou a insinuar que Lisette poderia ter sido responsável pela morte da filha. “Não foi um acidente”, declarou ele.
A história de Paulette inspirou a série “A Busca”, da Netflix, que explorou as controvérsias existentes no caso que chamou tanta atenção da mídia.