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“Nunca me escutou”, lamenta mãe após perder sua filha de 15 anos que estava em relacionamento com médico de 29 anos

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A mãe lamentou o ocorrido após sua filha não ter resistido enquanto estava em um relacionamento com o méico.

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Na região de Guarantã do Norte, no Mato Grosso, Luciana de Souza, de 39 anos de idade, compartilhou publicamente sua luta para proteger a filha de 15 anos de um relacionamento marcado por controle e violência.

Infelizmente, o desfecho foi trágico. A adolescente, cuja identidade foi preservada, foi vítima fatal de um tiro supostamente disparado pelo médico Bruno Felisberto, 29 anos, seu companheiro à época.

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Desde o início do envolvimento entre os dois, há cinco meses, Luciana já identificava sinais alarmantes. “Ele demonstrava ciúmes excessivos e tentava isolá-la de todos”, revelou a mãe em entrevista.

Apesar de ter pedido para filhar encerrar o namoro, levando-a para outra cidade, não obteve efeito, pois a jovem retornou à cidade natal e, em poucas semanas, passou a morar com Bruno. “Nunca me escutou”, declarou ela.

Testemunhas relatavam brigas frequentes entre o casal, muitas vezes em locais públicos, dizendo que as discussões eram intensas e que o médico não escondia o comportamento autoritário.

Luciana contou que sua filha, que era uma mulher alegre e dedicada com suas irmãs, parecia estar se tornando cada vez mais submissa e aceitando aquele comportamento.

Bruno, preso dois dias após o crime, narrou à polícia um episódio casual: durante um passeio, a adolescente teria pedido para dirigir seu carro, sentando-se em seu colo.

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Ao manusear uma arma que “julgava estar descarregada”, um disparo acidental atingiu a jovem. Ele a levou ao hospital, mas não houve tempo para salvá-la.

A família, contudo, rejeita a narrativa e não acredita na versão que foi contada. A Polícia Civil trata o caso como feminicídio, crime motivado por violência de gênero, e investiga indícios de que o médico agiu intencionalmente.

Agora, muitos esperam que haja justiça no caso, assim como uma maior conscientização, sendo necessário que meninas mais jovens recebam alertas sobre relacionamentos tóxicos.

No Brasil, o feminicídio é previsto como qualificador do homicídio desde 2015, com penas que variam de 12 a 30 anos de prisão. No momento, a comunidade lamenta a perda.

Sobre o Autor

Juliana Gomes

Colunista de notícias dedicada a escrever sobre os mais diversos assuntos. Sempre fui apaixonada pela arte da escrita e pela literatura.