O estado de Minas Gerais vive um período crítico devido às fortes chuvas que castigam a região. De acordo com um boletim divulgado pela Defesa Civil estadual neste sábado (1º), 141 municípios estão em situação de emergência ou calamidade pública.
As consequências da intensa precipitação já resultaram em 26 mortes desde o início do período chuvoso, em 27 de setembro do ano passado. Esse número representa um aumento alarmante de 333% em comparação com o mesmo período da temporada chuvosa anterior, que registrou seis óbitos.
Os casos fatais foram registrados em várias cidades mineiras, com destaque para Ipatinga, no Vale do Aço, onde 10 pessoas perderam a vida após deslizamentos de terra ocorridos durante um temporal no dia 12 de janeiro.
Entre as vítimas, estava uma família de cinco pessoas que se encontrava reunida em casa no momento da tragédia. Infelizmente, além das mortes provocadas pelas chuvas torrenciais, milhares de pessoas vem sofrendo com perda de bens materiais por causa das inundações.
#BandMinas | A Prefeitura de Santa Luzia, na Grande BH, deve decretar situação de calamidade, nas próximas horas, depois que cinco casas desmoronaram no bairro Palmital, após um temporal atingir a cidade nessa quarta-feira (29). Um outro imóvel foi completamente destruído. pic.twitter.com/t7ZuAN2Swa
— TV Band Minas (@TVBandMinas) January 30, 2025
A situação pode se agravar nos próximos dias, já que um novo evento da Zona de Convergência do Atlântico Sul (ZCAS) deve provocar chuvas volumosas em diversas partes do país entre os dias 30 de janeiro e 2 de fevereiro.
Segundo a Climatempo, a Região Sudeste poderá receber, em apenas quatro dias, um volume de precipitação entre 200 e 300 milímetros, índice esperado para todo o mês de fevereiro. São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro estão entre os estados mais impactados por essa nova frente chuvosa.
O aumento expressivo das ocorrências relacionadas às chuvas em Minas Gerais evidencia a vulnerabilidade de diversas regiões do estado a eventos climáticos extremos.
O alerta permanece ativo para possíveis alagamentos, deslizamentos e enchentes, reforçando a necessidade de atenção das autoridades e da população diante dos riscos iminentes.