O caso Madeleine McCann continua sendo, por quase 20 anos, um dos maiores mistérios mundiais. A menina britânica estava com a família em Portugal, em 2007, durante férias, quando desapareceu sem deixar rastros.
Ou, pelo menos, é o que as investigações da época revelavam até aqui. De lá para cá, as investigações já passaram pela polícia portuguesa, pela polícia britânica e, há alguns anos, foi reaberta pela polícia alemã.
O fator novo das investigações mais recentes é a descoberta de um suspeito: Christian Brueckner. Christian já cumpre pena na Alemanha, pelo crime de estupro cometido contra uma mulher em Algarve, Portugal – exatamente onde Madeleine desapareceu.
Brueckner já tinha aparecido nas investigações portuguesas, em 2007, mas nunca teve o nome profundamente investigado. A situação mudou em 2020, quando a promotoria alemã chegou a afirmar que Brueckner era responsável pela morte de Madeleine – que até hoje ainda não foi declarada morta pelas autoridades britânicas.
Nesta semana, novas evidências em posse da polícia alemã foram reveladas pelo tabloide britânico The Sun. Segundo a reportagem, a polícia alemã encontrou uma série de itens sob posse de Brueckner que seriam incriminatórios, como brinquedos infantis, fantasias, dezenas de trajes de banho infantis, bicicletas infantis, armas e munições, além de uma máscara que foi descrita como “perturbadora”.
No entanto, dispositivos eletrônicos, como pendrives e discos rígidos, também foram encontrados contendo material associado a pedofilia. Essa informação não é novidade, já que o mesmo aconteceu em 2014. Existem ainda outros pontos que reforçam a convicção da polícia alemã sobre a autoria do crime.
Apesar disso, é possível que Christian Brueckner não seja denunciado pela morte de Madeleine. A promotoria alemã não confirma, nem descarta a possibilidade. Neste ponto, existe a expectativa de encerrar o mistério em torno do desaparecimento da menina. Para as autoridades alemãs, não restam dúvidas de que a menina, então com 4 anos, foi sequestrada, abusada e morta por Brueckner.
