Nesta quarta-feira (18/10), um grupo composto por dezenas de manifestantes se reuniram em frente ao Capitólio, em Washington. Um grupo dos manifestantes conseguiu entrar no prédio e, de forma pacífica, ergueram bandeiras e cartazes.
O protesto foi convocado pela organização Jewish Voice for Peace (Voz Judaica pela Paz, em inglês) e reuniu, segundo dados da imprensa local, pelo menos centenas de manifestantes. A polícia alega ter detido 100.
Com dizeres como “não em meu nome”, “judeus pedem cessar-fogo já” e “lamentar os mortos e lutar como o inferno pelos vivos” (em tradução livre”, o grupo pediu pelo fim dos bombardeios à Gaza.
Manifestações no interior do Capitólio são proibidas por lei, então a polícia foi acionada para retirar os manifestantes. Algumas pessoas chegaram a ser presas, segundo a imprensa local.
A manifestação acontece em meio a um contexto tenso para os EUA em meio a guerra. Aliado de Israel, o país vetou uma proposta humanitária no Conselho de Segurança da ONU, contrariando 12 votos em favor.
Cerca de 100 judeus americanos foram detidos no Capitólio do Estados Unidos enquanto exigiam o fim dos bombardeios israelense contra Gaza, informa a agência de notícias britânicas Dailymail.
Os manifestantes estão vestidos com camisas pretas em que se lê: “JUDEUS DIZEM CESSAR… pic.twitter.com/ZoUJOnhMAF
— GugaNoblat (@GugaNoblat) October 18, 2023
Além disso, o governo dos EUA assumiu oficialmente que Israel não foi responsável pelo bombardeio contra um hospital em Gaza. O posicionamento, no entanto, tem sido questionado.
Ao longo dos últimos dias, Israel vinha exigindo a evacuação do hospital em questão, mas acusa a Jihad Islâmica pelo bombardeio (que, por sua vez, nega envolvimento).
Não foi apenas os Estados Unidos que registraram protestos em nome da paz em suas ruas. França, Reino Unido, Alemanha, Brasil e outros países, especialmente do oriente médio, tiveram manifestações contra os bombardeios de Israel.