O que deveria ser um momento espiritual e celebrativo terminou de forma trágica no último domingo, dia 26 de janeiro, em Nova Iguaçu, no Rio de Janeiro. Durante uma cerimônia de batismo realizada no Rio Guandu, uma adolescente de 16 anos morreu, e o pastor responsável segue desaparecido após serem arrastados pela correnteza.
A escolha do local, que parecia ser seguro, acabou revelando os perigos ocultos das águas. As vítimas foram identificadas como Hendiorrane, a adolescente, e Edmílson Melo, o pastor. A cerimônia organizada por uma igreja evangélica local ocorria na Prainha do Guandu, situada na Estrada Rio-São Paulo, quando o acidente aconteceu.
Momentos antes, um vídeo gravado pelo pastor mostrava o grupo caminhando em direção ao local do batismo, alheio ao perigo que os aguardava. Assim que os dois foram arrastados pela força da água, o Corpo de Bombeiros de Seropédica foi acionado, mobilizando mergulhadores e aeronaves para as buscas.
Cerca de duas horas após o início das operações, o corpo da adolescente foi encontrado em uma área próxima, conhecida como Prados Verdes, e levado ao Instituto Médico Legal de Nova Iguaçu. Veja uma reportagem completa com desabafo da mãe da adolescente que faleceu:
O pastor Edmílson Melo, no entanto, não foi localizado e as buscas por ele seguem nesta segunda, dia 27 de janeiro. A tragédia causou grande comoção na comunidade religiosa e entre familiares das vítimas.
Este triste episódio serve como alerta sobre a importância de avaliar com cuidado os riscos associados à realização de eventos em ambientes naturais, especialmente em rios, onde as condições podem ser imprevisíveis. O impacto dessa perda será lembrado como um exemplo da fragilidade da vida e da necessidade de precaução em todos os momentos.