Curiosidades

No início dos anos 2000, essa gartoinha não poderia imaginar que atuaria na ‘prisão de um temido serial killer’ brasileiro

Ela já foi uma das estrelas do SBT.

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Giovanna Grigio, atriz conhecida pelo seu carisma e talento, começou a trilhar sua carreira ainda jovem e já participou de produções que marcaram a televisão brasileira. Natural de Mauá, São Paulo, nascida em 1998 e sob o signo de Capricórnio, ela se destacou como a personagem Mili na segunda versão de Chiquititas, exibida pelo SBT em 2013.

Desde então, sua trajetória incluiu papéis em outras emissoras, como em Malhação – Viva a Diferença, na Globo, onde interpretou Samantha. Com sua popularidade crescente, Grigio acumula milhões de seguidores nas redes sociais e continua expandindo sua carreira para novos desafios no audiovisual.

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Agora, a atriz se prepara para um papel desafiador no filme Maníaco do Parque, que estreou em 18 de outubro na plataforma Prime Video. Nesta produção, Grigio interpreta Elena, uma jornalista determinada que busca dar visibilidade às vítimas dos crimes cometidos por Francisco de Assis Pereira, conhecido como o “Maníaco do Parque”.

O caso real, que chocou o Brasil nos anos 1990, envolveu uma série de homicídios em São Paulo, onde diversos corpos de mulheres foram encontrados. A história ganhou grande repercussão na época, focando amplamente no perfil do criminoso, que se tornou notório nos meios de comunicação.

O filme, dirigido por Maurício Eça, adota uma abordagem diferente do habitual em produções de true crime. A ideia é desconstruir a imagem centralizada no assassino, oferecendo uma perspectiva mais humanizada das vítimas.

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Thaís Nunes, pesquisadora consultada pela produção, destacou que o objetivo do longa é reverter a narrativa de 1998, evitando glorificar o criminoso. Segundo Nunes, a criação da personagem Elena é crucial para essa inversão, sendo ela o ponto de apoio na trama para dar voz àquelas que sofreram com os crimes. A abordagem do filme visa uma “reparação histórica”, dando espaço às histórias que foram ofuscadas pelo protagonismo midiático do serial killer.

Grigio, como Elena, simboliza essa nova perspectiva, assumindo o papel de uma jornalista que enfrenta os desafios de retratar os acontecimentos de forma mais justa e empática. O diretor Maurício Eça explicou que a personagem é concebida para ser a voz das vítimas, transformando-se ao longo da narrativa à medida que se aprofunda nas histórias das mulheres afetadas.

A produção busca, portanto, apresentar um contraponto ao espetáculo que muitas vezes cerca casos de grande violência, trazendo um olhar mais sensível e focado nas vítimas.

Sobre o Autor

Fabiana Batista Stos

Jornalista digital, com mais de 10 anos de experiência em criação de conteúdo dos mais diversos assuntos. Amo escrever e me dedico ao meu trabalho com muito carinho e determinação.