A infidelidade continua sendo uma das maiores causas de separação entre casais no Brasil e no mundo. A quebra da confiança, muitas vezes silenciosa, abala estruturas emocionais e transforma relações estáveis em conflitos dolorosos.
Apesar do impacto profundo que provoca, a traição costuma deixar pistas nem sempre evidentes que podem ser identificadas antes que tudo desmorone. Em um país onde, segundo o aplicativo Gleeden, 86% dos brasileiros já admitiram ter traído.
A autora desse levantamento é Micki Daniels, acompanhante de luxo premiada na Austrália e influenciadora digital, que afirma se relacionar apenas com homens casados. Com base em sua experiência, ela reuniu comportamentos recorrentes que podem servir de alerta para parceiras desconfiadas.
Na faixa dos 20 anos, a desconfiança pode começar pelo celular. Segundo Micki, esconder o aparelho, mudar senhas repentinamente ou evitar atender ligações na frente da companheira são sinais comuns de quem está escondendo algo.
Já nos 30 anos, o padrão muda: brigas sem motivo e distanciamento emocional são as principais bandeiras vermelhas. Discussões frequentes e a busca por “espaço” podem, segundo ela, ser pretextos para escapar e encontrar outra pessoa.
Ao chegar aos 40, ela destaca mudanças no comportamento íntimo. Chegar em casa e correr para o banho, por exemplo, seria uma tentativa de eliminar vestígios indesejados, como perfumes alheios. A perda de interesse sexual também é observada nessa fase.
Nos 50, a especialista chama atenção para o surgimento de novos fetiches e desejos sexuais inesperados. Embora a inovação no relacionamento possa ser saudável, Micki alerta que mudanças drásticas e sem diálogo podem indicar influências externas.
Ainda que esses sinais não confirmem nada por si só, o alerta é claro: diálogo, respeito e transparência são essenciais para manter a base de qualquer relacionamento e, quando a dúvida persiste, o melhor caminho ainda é a conversa honesta.
