“Ainda Estou Aqui” se tornou o maior fenômeno do cinema brasileiro da última década, e um dos maiores da história. No entanto, se engana quem pensa que as repercussões sobre o filme acabaram após o fim da corrida pelo Oscar.
A produção brasileira esteve no olho do furacão por meses enquanto o elenco saia em turnê de divulgação. O alvo era claro: o filme queria chegar com chances de vitória no Oscar 2025, e chegou, garantindo uma estatueta histórica.
“Ainda Estou Aqui” ganhou a estatueta de “Melhor Filme Internacional”, um feito nunca antes alcançado. Antes, Fernanda Torres foi premiada com a estatueta de Melhor Atriz, no Globo de Ouro.
Depois do Oscar, o elenco voltou ao Brasil e saiu de cena. No entanto, a temporada de premiações não acabou. Nesta semana, o filme foi novamente premiado internacionalmente.
Acontece neste domingo (27/04), o Prêmio Platino de Cinema Ibero-Americano, em Madrid. No evento, a produção brasileira foi honrada com três categorias: melhor direção, de Walter Salles, melhor filme ibero-americano de ficção, e melhor atriz, mais uma vez consagrando Fernanda Torres.
O produtor Rodrigo Teixeira esteve no evento representando o filme. Ao receber as premiações, Teixeira leu uma carta enviada por Walter Salles, que dedicou a homenagem à Carlos Diegues.
“Gostaria de dedicar este prêmio ao mestre Carlos Diegues, diretor de filmes fundamentais como Bye Bye Brasil e um pensador que sempre defendeu um cinema democrático e inclusivo. Em tempos de fragilização da democracia e apagamento da memória coletiva, o cinema se torna ainda mais essencial para combater o esquecimento”, escreveu Salles.
Depois de uma longa temporada no cinema, “Ainda Estou Aqui” chegou ao serviço de streaming da TV Globo, a Globoplay. Para quem é assinante da plataforma, o filme esta disponibilizado na íntegra.