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Musa do OnlyFans é presa por suspeita de ter matado cliente que pagou ‘fortuna’ por programa

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O caso segue sob investigação.

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Nos Estados Unidos, um caso envolvendo uma influenciadora de conteúdo adulto ganhou notoriedade após a morte de um homem durante um encontro previamente agendado por um valor equivalente a R$ 62 mil reais.

Michaela Brashaye Rylaarsdam, conhecida nas redes como Asshley Sincal, foi formalmente acusada pela morte de Michael Dale, de 55 anos, após um encontro de fetiche na Califórnia.

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O episódio levanta questões sobre os limites do consentimento em práticas extremas e os riscos que cercam a produção de conteúdos para plataformas como o OnlyFans.

Segundo o processo judicial, a vítima era um cliente frequente da modelo e teria pago a quantia de 11 mil dólares para participar de uma gravação com temática BDSM, sigla que engloba práticas de dominação, submissão e imobilização.

Durante a encenação, Michaela teria envolvido o homem com plástico filme e fita adesiva, cobrindo inclusive a região do rosto, o que causou a interrupção da respiração e, em consequência, a asfixia.

O vídeo registraria não só a imobilização, mas também atos sexuais realizados enquanto ele permanecia amarrado. As investigações indicam que Michael ficou imobilizado por cerca de oito minutos sem conseguir se libertar, o que comprometeu gravemente o fluxo de oxigênio para o cérebro.

Michaela, ao notar que algo não estava certo, acionou os serviços de emergência e tentou reanimá-lo por conta própria. Quando os paramédicos chegaram, a modelo ainda realizava manobras de ressuscitação.

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Michael foi hospitalizado, mas acabou tendo morte cerebral diagnosticada dias depois. O relatório médico confirmou que a causa da morte foi anóxia cerebral, ou seja, falta de oxigênio no cérebro.

A acusada, que produzia conteúdo adulto ao lado do marido, afirma por meio de sua defesa que o encontro foi consensual e que não havia qualquer intenção de causar dano à vítima.

Mesmo assim, ela foi indiciada por homicídio em segundo grau e está detida sem direito à fiança, enquanto aguarda julgamento. O tribunal ainda não definiu uma data para a audiência que vai decidir seu futuro.

Casos como este acendem debates sobre as práticas dentro da indústria de entretenimento adulto, sobretudo aquelas que envolvem riscos físicos severos. Embora a prática de BDSM conte com protocolos de segurança, como o uso de palavras de segurança e limites previamente combinados.

A fatalidade envolvendo Michael Dale mostra que, mesmo com consentimento, certas práticas podem ultrapassar fronteiras perigosas e resultar em tragédias.

A importância de instrução adequada, supervisão e equipamentos de segurança se torna cada vez mais evidente nesse tipo de contexto, especialmente quando há monetização envolvida.

Sobre o Autor

Fabiana Batista Stos

Jornalista digital, com mais de 10 anos de experiência em criação de conteúdo dos mais diversos assuntos. Amo escrever e me dedico ao meu trabalho com muito carinho e determinação.