Na última semana, a morte de uma dona de casa no DF causou revolta e questionamentos da família. Marlúcia Marchado esteve no hospital passando mal, mas foi liberada para casa com diagnóstico de “crise de ansiedade”, mas não resistiu.
O caso aconteceu na última quarta-feira (10/07), quando dona Marlúcia deu entrada no Hospital Regional Leste (HRL). Após passar por classificação de risco, recebeu pulseira verde e não teve urgência no atendimento.
O hospital estava em bandeira vermelha e, por isso, só estava atendendo casos graves. Com isso, a família foi avisada que não receberia atendimento, restando a opção de voltar para casa ou seguir para outra unidade.
A família explica que dona Marlúcia estava com a filha, de 23 anos, voltando para casa. Ainda no carro, cerca de 5 minutos depois de sair do hospital, sofreu um infarto e não resistiu.
No desespero, a família ainda retornou ao hospital mas não resistiu. Em nota, a secretaria de saúde nega que a morte tenha acontecido cinco minutos depois, mas sim uma hora depois de sair do hospital.
“A paciente retornou para casa e após uma hora foi levada de volta ao hospital sem consciência e submetida a procedimentos emergenciais na Sala Vermelha, não respondendo às manobras de reanimação quando foi constatado o óbito”, diz a nota.
Ainda segundo a nota, a mulher recebeu classificação verde porque não apresentava alterações em seus sinais vitais, o que apontava para caso não grave. A família questiona.