Na tarde da última segunda-feira (10/03), uma mulher foi sequestrada em plena luz do dia no bairro do Morumbi, em São Paulo. O caso veio à tona já no período da noite, após divulgação das câmeras de segurança.
Viviane Dell Piaggi Keppe, de 45 anos, permaneceu sob domínio dos criminosos por cerca de 3 horas até que a polícia conseguiu localizar o veículo. O sequestro aconteceu no estacionamento de uma loja de artigos de jardinagem e petshop, a Cobasi.
Segundo a polícia, a ação de um funcionário do local foi fundamental. Um funcionário da loja percebeu a ação criminosa e decidiu agir. Ele realizou uma busca pela placa do carro da vítima e descobriu seu endereço.
O condomínio foi acionado e, na sequência, o marido de Viviane foi alertado. O marido da vítima então conseguiu localizar o celular da esposa e passou a monitora-lo, o que foi fundamental para a polícia agir.
O homem conseguiu, ainda de dentro de casa, por telefone falar com a polícia militar e passar todas as informações a todo momento. Os criminosos usavam um Honda Fit, placa FWI4A27, e pararam no Jardim Ângela quando foram interceptados por policiais.
Um dos suspeitos desceu pelo lado do carona, o outro pelo lado do motorista. Este último desobedeceu uma ordem dos policiais e foi alvo de tiros. Daniel Wladimir D’angelo Mantovani, de 28 anos, chegou a ser socorrido mas não resistiu, tendo a morte confirmada no Hospital do M’Boi Mirim.
O suspeito que desceu pelo lado do carona, por sua vez, conseguiu aproveitar da situação e fugir. Viviane estava no interior do veículo e foi resgatada sem maiores ferimentos, apesar do enorme susto.
“Me ameaçando o tempo todo com a arma. Eu passei 3 horas de terror. Meu marido ficou uma hora com os policiais no telefone, e me rastreando. Quando eles botaram a sirene, e aí um a menos… Eles mataram o que mais me ameaçou. Ele me falou palavras horríveis. Não desejo isso pra ninguém. Então assim, meu relato é pra vocês tomarem muito cuidado. Eu ando num carro blindado, mas eu fui sequestrada dentro de um estacionamento“, diz a vítima em áudios obtidos pelo Metrópoles.
Após a morte de Daniel Wladimir, a polícia constatou que a arma usada no crime era um simulacro. As investigações continuam para identificar o segundo criminoso, que conseguiu fugir.