Dirigir sob efeito de álcool é uma decisão que pode transformar uma simples escolha irresponsável em uma tragédia irreversível. A combinação de bebida e direção compromete os reflexos, reduz a percepção do ambiente e pode resultar em acidentes fatais.
Infelizmente, um caso recente em Tatuí (SP) reforça os perigos dessa prática, trazendo dor e luto para uma família que perdeu um ente querido de forma brutal. Na última terça, dia 11 de fevereiro, Vânia Briene de Camargo, de 45 anos, foi atropelada e morta enquanto treinava corrida ao lado do marido.
O motorista responsável pelo acidente fugiu do local, mas foi localizado posteriormente e confessou que havia ingerido bebida alcoólica antes de assumir o volante. O impacto da tragédia foi devastador para a família da vítima, que descreve Vânia como uma mulher cheia de vida, apaixonada por esportes e dedicada à saúde.
A vítima, que era avó e esperava o nascimento de mais uma neta em abril, não resistiu aos ferimentos e teve sua morte constatada no local pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Veja momento do acidente:
O atropelamento foi registrado por câmeras de segurança, e as imagens mostram o momento do impacto. O motorista, além de fugir, escondeu o veículo a 13 quilômetros de distância do local do acidente.
Apesar do teste do bafômetro ter confirmado a presença de álcool no organismo do condutor, ele foi solto poucas horas após ser preso em flagrante. O caso foi registrado como homicídio culposo na condução de veículo automotor, ou seja, sem intenção de matar.
No entanto, familiares e amigos de Vânia lamentam não apenas a perda irreparável, mas também a sensação de impunidade diante da tragédia. O velório de Vânia acontece nesta quinta, dia 13 de fevereiro, e seu enterro será realizado no Cemitério Municipal de Tatuí.
