O desaparecimento de pessoas em grandes centros urbanos, infelizmente, é uma realidade que ainda assombra muitas famílias no Brasil. Infelizmente casos como este são rotineiros.
Casos envolvendo mulheres jovens têm se tornado cada vez mais frequentes, alimentando o debate sobre segurança pública, especialmente em áreas de grande circulação como terminais de transporte coletivo.
Dados recentes apontam que desaparecimentos em São Paulo, a maior metrópole do país, representam uma parcela significativa dos registros nacionais, evidenciando a necessidade de medidas preventivas mais eficazes.
Nesta semana, um novo caso chamou a atenção em Itaquera, na zona leste da capital paulista. Bruna Oliveira da Silva, de 28 anos, desapareceu no último domingo após ser vista no terminal de ônibus do metrô de Itaquera.
A jovem, estudante de turismo, havia saído da casa do namorado no bairro do Butantan e tentava retornar para sua residência. Segundo informações do boletim de ocorrência, ela parou em uma banca de jornal para carregar o celular e chegou a pedir dinheiro para a família a fim de solicitar um carro por aplicativo.
Por volta das 22h30, deixou de responder mensagens. Na tarde de ontem, familiares e amigos receberam a notícia de que um corpo havia sido encontrado nos fundos de um estacionamento na avenida Miguel Ignácio Curi, na Vila Carmosina, cerca de dois quilômetros do local onde Bruna foi vista pela última vez.
Apesar da forte suspeita de que se trate da jovem, a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo informou que a confirmação oficial dependerá de exames periciais.
O local onde o corpo foi localizado fica próximo à Arena Neo Química, estádio do Corinthians, aumentando ainda mais a comoção nas redes sociais, onde amigos expressaram incredulidade diante da possível perda. Bruna deixa um filho de apenas sete anos.
O caso está sendo investigado como morte suspeita pelo 24º Distrito Policial, enquanto a polícia trabalha para elucidar as circunstâncias do ocorrido e identificar possíveis responsáveis.
