Os erros médicos são lamentáveis ocorrências que, em alguns casos, podem ter consequências devastadoras, inclusive levando à morte do paciente. Estes erros podem variar desde diagnósticos equivocados e prescrições inadequadas até procedimentos cirúrgicos mal executados.
Cada vez mais, a medicina está se esforçando para evitar tais tragédias, enfatizando a importância da comunicação eficaz entre profissionais de saúde. Infelizmente, ainda são situações que acontecem.
É crucial reconhecer que os erros médicos, por mais raros que sejam, continuam sendo uma realidade preocupante no campo da saúde, destacando a necessidade contínua de vigilância, aprendizado e aprimoramento do sistema de saúde como um todo.
E justamente para apurar erro médico que a Polícia Civil do estado do Rio Grande do Sul instaurou um inquérito para investigar a morte de Mariane Aita que deu à luz a dois meses por uma cesárea realizada no Hospital São Francisco de Assis em Parobé, Região Metropolitana de Porto Alegre.
Mariane faleceu nesta última quarta, dia 23 de agosto. Segundo o marido, Cristiano da Silva, a esposa começou a sentir fortes dores logo após retornar para casa. Cristiano afirma que foi após ela realizar um exame na UPA que foi constatado que ela tinha uma gaze dentro do corpo.
Eles então seguiram a recomendação dos funcionários da UPA e retornaram para o Hospital São Francisco de Assis. Mariane foi então internada e passou por duas cirurgias.
Uma primeira para remover um abscesso e uma segunda que teria acontecido na manhã desta última terça, dia 22 de agosto. Ela deixa marido e seis filhos, sendo que a bebê mais nova tem apenas 2 meses de vida.
A Polícia irá realizar oitiva para esclarecer se houve ilícito penal na conduta dos profissionais do hospital que realizaram o parto de Mariane.