O câncer é uma doença que pode afetar qualquer pessoa, de qualquer idade ou classe social, etc. No entanto, baseados em estatísticas, médicos não costumam suspeitar de câncer como primeira opção de diagnóstico em pessoas jovens.
Ainda assim, alguns casos chamam a atenção justamente por contrariar as expectativas e servirem de alerta, de certa forma. Este é o caso, por exemplo, de Radwah Oda, mulher saudável de 33 anos que descobriu a doença quase que por acaso.
Natural do Texas, nos Estados Unidos, Oda viu seu mundo virar de cabeça para baixo ao descobrir um câncer colorretal em estágio avançado, com metástase no fígado. A descoberta a pegou de surpresa.
Jovem, adepta de exercícios físicos e uma vida saudável, Oda descobriu a doença após passar algum tempo ignorando um sintoma que poderia ter lhe dado a chance de um diagnóstico precoce.
Oda vinha sentindo uma série de desconfortos, mas sempre encontrava um “motivo” para eles. Começou com um incômodo abaixo do seio direito, que ela colocou na conta de um sutiã apertado. Além disso, eram desconfortos no estômago, sangue nas fezes, perda de apetite, fadiga.
A princípio, ela chegou a se convencer que estava sofrendo de um síndrome do intestino irritável, o que retardou a procura por uma consulta médica. Foi apenas tempos depois, quando começou a sofrer de vômitos e diarreia, que acabou procurando atendimento.
Oda descobriu um câncer de intestino que já havia se espalhado e afetado seu fígado. Eram 20 tumores. O tratamento foi duro e bastante agressivo. Foram 12 sessões de quimioterapia antes da primeira cirurgia, que removeu metade do fígado e parte do cólon.
Todo o pesadelo começou em 2021 e até hoje, depois de outros procedimentos cirúrgicos, Oda ainda não esta 100% recuperada. Ela agora integra um novo ensaio clínico, mas espera novos exames para descobrir se a medicação esta dando resultado.
Seu caso serve de alerta e ela decidiu contar sua história para contribuir para a conscientização. “Não ignore sintomas incomuns. Façam seus exames regularmente e, se algo parecer errado, investiguem. A detecção precoce pode fazer toda a diferença”, afirmou.