A vida da médica veterinária Carolina Arruda é compartilhada por ela em seu perfil no Instagram com intuito de conseguir maior visibilidade para a doença que enfrenta, a neuralgia do trigêmeo que é clinicamente comprovada como a maior dor do mundo.
Carolina é casa e mãe de uma menina, mas infelizmente sua rotina acaba sendo interrompida por crises intensas de dores, administração de medicamentos e idas recorrentes ao hospital quando se depara com uma crise que supere sua medicação.
A situação delicada é discutida pela veterinária relacionada a realizar o processo de eutanásia fora do Brasil caso o atual tratamento que tem feito não lhe render nenhum tipo de resultado positivo que lhe ajude com uma melhora na porcentagem de dor.
Em conversa com a revista CARAS Brasil, o psicólogo Alexandre Bez explica um pouco a contribuição dos possíveis danos para uma piora na condição, já que se tratando de um problema crônico o paciente tende a lidar com oscilações grandes no quadro.
Nos casos como o dela, que pesquisa e entende bastante sobre sua condição, isso pode estar associado a um determinado grau de alívio psicológico em conjunto de acompanhamento intenso de um tratamento com profissional de saúde mental.
Apesar disso, em meio as idas frequentes ao hospital somadas ao estresse e ansiedade que envolvem cada situação em específico, podem atuar como condicionantes para uma piora na condição tratada.
“O estado de ansiedade constante provoca alterações fisiológicas que podem piorar a condição, como aumento da frequência cardíaca e da pressão arterial. Tudo isso pode sobrecarregar ainda mais o paciente. Por isso, o uso da medicação adequada e a psicoterapia de apoio são fundamentais”, explica Alexandre.
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No perfil, a criadora de conteúdo digital deixa explícito em sua biografia que aguarda uma última tentativa de tratamento e que caso não funcione, ela continuará buscando meios para realizar a eutanásia.