Um dos grandes desafios impostos pelo câncer é a forma silenciosa pela qual ele geralmente se desenvolve. Muitas pessoas só vão sentir sintomas quando as coisas estão fora de controle, o que reduz significativamente a chance de cura.
Por outro lado, muitas vezes a doença apresenta sintomas, mas sem nenhum aspecto específico. Um caso que ilustra bem isso, e revela a dificuldade do diagnóstico, é a história de Beth Riehle.
Em dezembro de 2023, Beth começou a sentir uma forte dor de cabeça que se apresentava de forma bastante agressiva e persistente. Num primeiro momento, ela decidiu ignorar as dores.
Aos 35 anos, Beth só começou a suspeitar que algo estava realmente errado quando, além da enxaqueca, outros sintomas começaram a se mostrar. A mulher começou a ter dificuldade para comer, palidez na língua e dor na mandíbula.
Preocupada, mas ainda acreditando que o problema era algo simples, Beth marcou um otorrino. O médico rapidamente suspeitou do pior e pediu uma biópsia, que posteriormente confirmou o câncer.
Apenas em março de 2024, o resultado confirmou o diagnóstico: carcinoma de células escamosas, o tipo mais comum de câncer de língua. A doença já tinha se espalhado para a traqueia e linfonodos.
Beth teria que escolher entre fazer uma cirurgia super agressiva para a retirada dos tumores, ou começar o tratamento com radiação e quimioterapia. Num primeiro momento, ela optou pela segunda opção.
Infelizmente, o tumor voltou e ela precisou passar pela cirurgia, que retirou 80% de sua língua – que foi reconstruída com músculo retirado da coxa. Beth obteve sucesso, mas depois descobriu que o câncer havia se espalhado para o cérebro.
A mulher continua fazendo tratamento para manter o tumor sob controle e eliminar células residuais. O caso serve como alerta para que outras pessoas não ignorem os sinais dados pelo corpo.
